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Milhares de trabalhadores ainda não sacaram recursos do PIS/Pasep. Prazo termina amanhã

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Termina amanhã o prazo para que os trabalhadores saquem os recursos do abono salarial do PIS/PASEP referente à 2020. Segundo a Caixa Econômica Federal, quase R$ 387 milhões estão disponíveis para mais de 444 mil trabalhadores com carteira assinada que ainda não realizaram o saque. 

O PIS e o Pasep são dois tipos de abono salarial, existentes desde 1970. O primeiro é destinado a trabalhadores de empresas privadas, enquanto o segundo, a trabalhadores de empresas públicas ou mistas.

Tem direito a receber o abono o trabalhador que está inscrito no programa há pelo menos 5 anos, recebeu em média até dois salários mínimos no ano-base, tenha trabalhado no mínimo 30 dias e que tenha os dados informados pelo seu empregador no Relatório Anual de Informações Sociais (Rais). 

Em março, após revisão dos cadastros, quase dois milhões de trabalhadores foram incluídos na lista de pagamento do abono referente ao ano de 2020.  O valor do benefício vai depender do número de meses trabalhados. Cada mês equivale a um crédito de R$ 101, o que pode somar, ao final de um ano, o valor de um salário mínimo, R$ 1.212.

Quem quiser consultar o valor do PIS deve acessar os aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem ou no telefone do atendimento ao cidadão, no número 0800-726-0207. Já o Pasep pode ser consultado nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil ou no aplicativo do banco. 

O pagamento do PIS é feito pela Caixa Econômica Federal. Já o Pasep é pago no Banco do Brasil. Quem não tem conta-corrente ou poupança na Caixa pode fazer a movimentação do PIS através da conta digital no aplicativo Caixa Tem e retirar o dinheiro nos terminais de autoatendimento ou em casas lotéricas. 

Já os trabalhadores que não têm conta no Banco do Brasil, podem fazer o saque mediante apresentação de documento oficial com foto na agência do banco. A partir de sexta-feira, dia 30, os valores retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador e para ter o recurso disponível novamente, será preciso entrar com um recurso no Ministério do Trabalho e Previdência. Neste caso, o benefício só será liberado no calendário de pagamento seguinte, que começa em fevereiro.

Foto Ilustrativa: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM






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