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Pressão sindical adia a votação do projeto da revisão salarial da Prefeitura: cadeiras do plenário da Câmara foram ocupadas com faixas e caras de palhaço

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Um pedido de vistas, apresentado pela vereadora Irene Melo Franco, adiou a votação do projeto de lei que trata da revisão salarial dos servidores municipais da Prefeitura de Pará de Minas. O projeto entrou em votação na reunião de ontem à tarde, mas com a iniciativa da vereadora o assunto ficou para depois. Pedido de vistas é um procedimento que adia a votação de determinada matéria para que o assunto seja melhor avaliado.

Irene alegou que tomou esta iniciativa com o objetivo de ampliar as discussões e, ao mesmo tempo, atender uma reivindicação dos profissionais ligados à educação municipal. É que o projeto não trata com clareza a questão do piso nacional da educação, ou seja, como ele ficará após a revisão proposta pela prefeitura.

O Sindicato dos Servidores Municipais aplaudiu a iniciativa de Irene, entendendo que terá mais tempo para negociar com a prefeitura. Segundo a presidente da entidade, Tânia Leite, o índice de revisão precisa chegar pelo menos a 7%. A mobilização do sindicato já vem de meses e não obteve resultado nas reuniões com o prefeito e seus assessores, sob a alegação de que o índice de 3,71% é o máximo que o caixa do município consegue pagar.

Também teve votação adiada o projeto de lei que assegura revisão salarial para os funcionários da Câmara. O índice é um pouco maior que o da Prefeitura – 3,83% – mas foi considerado acanhado por alguns vereadores. Um ponto que chamou atenção foi que nos dois projetos não há referência da revisão salarial para o prefeito, seu vice e secretários e nem para os vereadores. Isso significa que os mesmos continuarão com os vencimentos referentes a 2023, caso os textos sejam aprovados desta forma.

O público que acompanhou a reunião de forma presencial foi bem pequeno, mas as manifestações de indignação dos servidores chegaram de outra forma. Em algumas cadeiras do plenário foram colocados desenhos com cara de palhaços, enquanto em outras apareceram faixas, com dizeres de protesto: “Como fica a carreira de um servidor?” “3,71%: vocês acham justo?” “Vereadores, aqui está um servidor que depende do seu apoio”. Não se sabe ainda se os projetos voltarão ao plenário na semana que vem.

Fotos: Reprodução




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