Um acidente envolvendo um motociclista e uma égua, na MG-431, entre Barro Preto e Ascensão, esquentou os debates sobre os riscos dos animais de grande porte circularem livremente pelas vias públicas.
Segundo informações do SAMU, responsável pelo atendimento, o motociclista bateu contra a égua que estava solta na rodovia. Ele ficou ferido, mas não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde do animal.
O risco deste tipo de ocorrência estava sendo alertado nas últimas semanas, após o compartilhamento nas redes sociais de vídeos de cavalos e éguas andando nas margens de rodovias e nas ruas da cidade.
O Jornal da Manhã também recebeu reclamações de moradores do bairro Santos Dumont e de Ascensão, e o assunto foi parar na Câmara Municipal onde o presidente da Comissão de Obras, Serviços Públicos e Meio Ambiente, vereador Léo do Depósito, cobrou providências da prefeitura para o recolhimento dos animais, alegando que existe lei para isso:
Diante do posicionamento dado pelo Município, o vereador cobrou soluções alternativas, como a locação de um veículo apropriado.
A versão apresentada pelo vereador Léo do Depósito foi confirmada ao Jornal da Manhã pelo secretário de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, José Hermano.
Ele disse que alugar um veículo é inviável pelos custos, por isso a pasta pretende adquirir um veículo para esta finalidade. No entanto, ainda não há uma licitação em andamento para a compra e nem previsão de quando será lançada.
Quando a prefeitura faz o recolhimento do animal de grande porte, ele fica no Centro de Controle Populacional (CCP), no bairro João Paulo II, por 10 dias, período que o proprietário tem para resgatá-lo. Depois, o animal pode ser doado.
E a gente lembra que nos casos em que há acidentes de trânsito envolvendo um cavalo ou vaca, por exemplo, se o tutor for identificado será responsabilizado com base na legislação.
Foto: ASCOM Prefeitura de Pará de Minas
