A Secretaria Municipal de Saúde não acrescentou informações sobre o primeiro caso de varíola dos macacos registrado em Pará de Minas. O paciente de 34 anos é um promotor de eventos e está cumprindo o isolamento solicitado pelos médicos.
O quadro clínico dele é bom, segundo informou o secretário Wagner Magesty. As suspeitas são de que ele tenha contraído o vírus fora daqui, tendo em vista as constantes viagens de trabalho.
Magesty disse que não há motivo para a população ficar alarmada e aconselha as pessoas, de um modo geral, a procurarem atendimento médico em caso de eventual manifestação da doença.
Já a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu o teste para diagnóstico da varíola dos macacos no rol de procedimentos que devem ter cobertura garantida por planos de saúde privados. Conforme a resolução normativa, os planos deverão cobrir os testes dos beneficiários que apresentarem indicação médica.
O exame é realizado a partir de amostras de fluidos coletados diretamente de lesões que se manifestam na pele, usando um swab seco. As análises permitem detectar a presença do vírus que causa a doença.
Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitária devido a sua disseminação por diversos países desde maio. No Brasil, já são 7.019 casos e duas mortes, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
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