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Número de crianças e adolescentes nas redes sociais sem monitoramento das famílias é alto

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Uma pesquisa realizada no Brasil, por meio da Tic Kids Online, divulgou dados preocupantes e que devem servir de alerta para as famílias com filhos menores em casa. De acordo com a entidade, que é referência na análise do comportamento digital na infância e na adolescência, quase metade das crianças e dos adolescentes não tem suas redes sociais verificadas pelos pais.

Em números exatos, isso representa 47% dos jovens entre 9 e 17 anos com total liberdade virtual. O levantamento apurou ainda que 42% dos usuários de internet dessa faixa etária não têm e-mails e trocas de mensagens verificados pelos responsáveis. 

Os pais não veem sequer o histórico dos sites visitados ou a relação de amigos e contatos adicionados às redes sociais. Os dados têm chamado muita atenção, principalmente no contexto de violência nas escolas.

Todos os entrevistados participaram da pesquisa de forma presencial, confirmando o acesso fácil às redes sociais. Eles admitiram, no entanto, que não sabem checar se uma informação está correta.

Ao avaliar esta realidade a coordenadora da pesquisa, Luísa Adib, informou que para verificar as atividades online dos filhos os pais precisam conhecer o ambiente digital frequentado, o que exige algum conhecimento técnico.

Quanto mais alto o nível de escolaridade dos pais e responsáveis, maior é a verificação das atividades online. E essa diferença fica evidente na verificação do histórico dos sites visitados pelos filhos.

São apenas 29% que fazem isso entre os que estudaram até o Fundamental I, contra 66% entre os de Nível Médio ou Superior. Da mesma forma as redes sociais são verificadas por 30% dos pais com escolaridade baixa (Fundamental I) e por 61% daqueles com Ensino Médio ou mais.

Como a pesquisa é anual ela vem mostrando de forma bem clara – e isso ocorreu principalmente na pandemia – o elevado número de crianças e adolescentes que utilizam redes sociais no país.

Cerca de 78% estão no WhatsApp, 64% no Instagram, 60% no Tik Tok e 47% no Facebook. Além disso, 58% jogam online. Segundo Luísa Adib, o cenário é de muito uso das redes sociais sem monitoramento frequente.

O risco dessa combinação é bastante perigoso, por evidenciar que nem sempre crianças e adolescentes têm noção de como a internet funciona. Dentre os mais novos, apenas 30% se preocupam com a privacidade.

Foto Ilustrativa: Reprodução/pixabay.com






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