Hoje é o Dia da Infância. A celebração do 24 de agosto tem o propósito de promover uma reflexão sobre as condições em que as meninas e meninos vivem no mundo inteiro.
No Brasil, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), são consideradas crianças as pessoas com até doze anos de idade incompletos. E a lei garante ainda que essa população deve ter seus direitos assegurados e as oportunidades necessárias para seu pleno desenvolvimento.
E aqui não estamos falando apenas no acesso à saúde e educação, que são condições essenciais para os pequenos, mas também o direito de aproveitar a infância; brincando e se divertindo.
Especialistas reforçam que a brincadeira é parte essencial do crescimento das crianças e é, justamente através dela, que se torna possível prepará-los para trajetórias de sucesso no futuro.
O problema é que, na atualidade, muitas crianças acabam sendo entregues nas mãos das tecnologias, que embora possam ser vistas como importantes ferramentas aliadas à educação, também podem ser prejudiciais se não houver supervisão e muita consciência.
Para falar sobre o assunto nós conversamos com a psicóloga, Ana Gabriela Araújo, segundo ela é preciso que as crianças contem com uma presença de qualidade dos pais, sobretudo na infância.
Quanto à utilização das tecnologias, sobretudo celulares e tablets, Ana Gabriela destaca a importância de se liberar o acesso apenas para crianças que já tenham certa maturidade, e com imposição de limites, desde cedo.
A psicóloga reforça a importância da supervisão do uso da internet por um adulto, tanto para crianças quanto para adolescentes, pra que eles acessem apenas os conteúdos adequados para sua idade.
Ana Gabriela também chama atenção para o fato de que é na primeira infância que os pequenos aprendem muito e de forma rápida. Segundo ela, as crianças absorvem todo tipo de informação, emoções e experiências que são expostas. Daí a importância da valorização desta fase da vida, com bastante diversão, educação e bons exemplos.
