Desde o início de abril, Minas Gerais vive um cenário preocupante em relação à cobertura vacinal, principalmente contra a influenza, um dos principais vírus causadores de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
A campanha de imunização, intensificada por meio de ações como o Dia D, não conseguiu alcançar a meta de vacinar a maioria da população alvo.
Com uma cobertura de apenas 42% do público prioritário no estado, a situação exige atenção redobrada, principalmente diante do aumento das síndromes respiratórias graves que estão afetando a saúde pública.
Pará de Minas segue essa tendência, com apenas 49,57% do público alvo vacinado, um número bem abaixo da meta ideal de 90%. O município, que já aplicou mais de 32 mil doses, está enfrentando dificuldades para atingir seus objetivos, com uma cobertura de apenas 54% para idosos e 44% para crianças, dois dos grupos mais vulneráveis.
A coordenadora do setor de imunização da cidade, Juliana Viana, destaca que a situação permanece desafiadora, mesmo com as diversas ações realizadas:
E com o grande número de casos de crianças internadas por síndrome respiratória aguda grave, o alerta é para a vacinação desse público alvo. Juliana reforça a importância do imunizante, especialmente das grávidas. No município a expectativa é de vacinar 873 gestantes.
Juliana também lembra que as vacinas são necessárias para proteger não apenas os indivíduos, mas toda a sociedade, evitando complicações e sobrecarga do sistema de saúde.
Diante da crescente demanda e da necessidade de facilitar o acesso à vacina, o município de Pará de Minas continua disponibilizando três unidades sentinela de vacinação, com horários ampliados de 7h30 às 19h30, para garantir que todos os cidadãos possam ser atendidos de forma mais conveniente.
Essas UBS’s são: Nossa Senhora da Piedade, Walter Martins e Providência, escolhidas estrategicamente com base na demanda da população e no apoio da atenção básica de saúde.
Fotos: Ascom Prefeitura Municipal de Pará de Minas