Ex-funcionários da Companhia Industrial Belo Horizonte, que ingressaram com ação judicial requerendo o rateio da massa falida para o pagamento das indenizações trabalhistas, ainda não receberam o dinheiro.
A indústria têxtil funcionou em Pará de Minas por várias décadas, sendo responsável pela geração de centenas de empregos. No entanto, em 1992 ela decretou falência e encerrou as atividades no município.
Ex-funcionários ajuizaram um processo trabalhista, cobrando o pagamento das indenizações, inclusive nas outras cidades em que o grupo também encerrou as atividades.
E somente no final de 2020, através de uma parceria da Secretaria de Apoio Jurisdicional (Seajur) com a Justiça de Primeira Instância de Belo Horizonte, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), viabilizou o pagamento de cerca de R$ 24 milhões aos 6.513 credores da massa falida da companhia.
Na época, o TJ informou que mais de 50% dos credores de dívidas trabalhistas da massa falida receberam os valores do terceiro rateio e que os demais continuariam realizando o pagamento nos meses seguintes. Só que isso não aconteceu, causando grande descontentamento em trabalhadores como Geraldo Ribeiro dos Reis e Régia Cristina Marinho:
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Pará de Minas orienta que os ex-funcionários procurem os advogados que os representaram nas ações solicitando o pagamento da dívida trabalhista.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM