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Empresário que bateu Porsche em 9 carros em BH responderá em liberdade

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A Justiça mineira determinou que o empresário de 72 anos que dirigia uma Porshe 718 Cayman, avaliada em cerca de R$ 455 mil, quando atropelou um lavador de carro e bateu em nove veículos, responda ao processo em liberdade. O acidente envolvendo o idoso aconteceu no sábado (19) na região Centro-Sul de Belo Horizonte, e a audiência de custódia foi realizada no fim da tarde desta segunda-feira (21).

 Durante a sessão, que atrasou por causa da falta de energia elétrica no Ceresp Gameleira, onde o motorista estava detido, a promotora de Justiça Michelle Silva Magalhães solicitou que o condutor da Porshe fosse solto. Conforme ela, o homem não possui antecedentes criminais.

 Além disso, foi incluído no processo um laudo médico psiquiátrico que comprova que o empresário possui transtorno bipolar e faz uso de medicamentos controlados, "necessitando de constantes cuidados médicos"

Ao analisar o caso, a juíza da Central de Flagrantes do Fórum Lafayette, Juliana Beretta Kirche, acatou o pedido. Mas, para que o idoso deixe a prisão, ele terá que cumprir diversas medidas cautelares. Dentre elas, pagar fiança de 100 salários-mínimos - o equivalente a R$ 121.200 -, além de usar tornozeleira eletrônica. Ele também teve a CNH cassada e está impedido de sair de casa no período da noite e madrugada e aos fins de semana.

Confira todas as medidas cautelares imposta ao réu: 

1 – pagamento de fiança, no valor de 100 salários-mínimos

2 - comparecer a cada 15 dias perante a equipe multidisciplinar do Centro Integrado de Atendimento à Medidas Extra de Custódia (CIAMEC) pelo prazo de 6 meses;

3- suspensão da CNH para a condução de veículos automotores, pelo prazo de seis meses;

4 – proibição de se ausentar de Belo Horizonte por prazo superior a 30 dias, sem prévia autorização judicial;

5 - compromisso de manter o endereço atualizado e dever de comparecer a todos os atos do inquérito e ação penal que vier a ser instaurada; 

6 - recolhimento domiciliar noturno durante os dias úteis, no período compreendido entre 20h e 6h do dia seguinte; e recolhimento domiciliar em período integral aos sábados, domingos e feriados, pelo prazo de seis meses; 

7 - monitoração eletrônica pelo prazo de seis meses.

Após a audiência, o processo será distribuído para tramitar em uma das varas criminais de Belo Horizonte. O empresário será investigado por supostamente conduzir veículo sob efeito de álcool, por lesão corporal, por ameaça e também por desacato a autoridade. 

Em nota, o advogado Felipe Martins Pinto, que defende o empresário, disse que tem total interesse na apuração dos fatos e que, "independente do resultado da investigação, expressa a solidariedade com os envolvidos e se empenhará na busca por meios que permitam a reparação de eventuais danos e prejuízos". O representante ainda declarou que está empenhado para que a soltura do cliente ocorra o quanto antes.

Informações do Jornal o Tempo

Foto: Ilustrativa/pixabay.com







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