As reclamações sobre o crescimento do mato nos meios-fios, calçamentos e lotes vagos dispararam na cidade. Temendo o aparecimento de animais peçonhentos, insetos e até mosquitos transmissores de arboviroses, a população segue reivindicando a limpeza destes espaços.
Muita gente utiliza os canais de acesso à prefeitura, como o aplicativo para smartphones ou o WhatsApp da Ouvidoria Municipal, mas nem sempre a ajuda chega no tempo esperado, provocando insatisfação.
Para entender o motivo da demora, nós entramos em contato com o assessor de limpeza urbana da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, Everardo Jeunon Diniz.
Ele disse que este é um período complicado porque, embora dedicadas ao trabalho, as equipes não conseguem manter as ruas capinadas devido à rapidez que o mato volta a crescer. Por isso, Everardo pede um pouco de paciência à população.
Ele também explica como funciona o processo, desde o registro das reivindicações até a realização do serviço:
Everardo também comentou que, neste ano, mesmo com menos chuvas, a vegetação tem crescido com maior rapidez, dificultando o trabalho das equipes.
Ele também informou que seu departamento conta com um equipamento para aplicação de veneno que mata a vegetação no meio fio. Acontece que no período das chuvas fica inviável a utilização dele, já que a água acaba lavando o produto químico, perdendo toda a aplicação.
Neste momento as equipes de limpeza e capina estão trabalhando no bairro Providência, já em fase de conclusão. Em seguida, farão a limpeza no Recanto da Lagoa, depois no Santa Edwiges e na Vila Ferreira.
Para conseguir uma atuação mais eficaz na limpeza das ruas, a prefeitura já estuda uma licitação para contratação de mais operários, que serão destinados à capina das ruas.
Fotos: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM
