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Varíola dos macacos: lesões tem características diferenciadas

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A Secretaria Municipal de Saúde não divulgou nenhuma outra informação sobre o caso suspeito de varíola dos macacos, que está sendo investigado em Pará de Minas.

O paciente apresentou erupções na pele e permanecerá em isolamento por 21 dias. O exame já foi colhido e encaminhado para a Funed, aguardando o laudo. Falando ao Jornal da Manhã o secretário Wagner Magesty voltou a pedir prevenção à população, já que o vírus é altamente transmissível. 

A própria Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a doença como ameaça global, uma vez que ela já atingiu 75 países dos cinco continentes – América, Europa, Ásia, Oceania e África.

E como os casos estão se multiplicando, o Jornal da Manhã traz informações importantes, vindas do médico sanitarista Sérgio Zanetta. Ele manifesta preocupação com a semelhança da varíola dos macacos em relação a outras lesões na pele, o que pode provocar a subnotificação de casos.

Frisando que as principais formas de transmissão são através do contato direto com as lesões e por meio das mucosas, através das gotículas de saliva, Dr. Zanetta esclarece que o aparecimento delas tem característica diferenciada:
O médico diz que tanto as autoridades da saúde como a população em geral devem estar preparadas para o enfrentamento desta e outras doenças que virão: 

A Secretaria Estadual de Saúde já confirmou 44 casos em Minas Gerais e outros 142 estão sendo investigados em vários municípios, entre eles, Betim, Contagem, Bom Despacho e Nova Serrana. 
A única morte no Brasil, relacionada à doença, continua sendo a do morador de Belo Horizonte, que era natural de Pará de Minas.

Ele faleceu na última sexta-feira e foi sepultado no Cemitério Santo Antônio. 
O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica, recomendando o uso de máscaras para mulheres grávidas, lactantes e com bebês recém-nascidos. A indicação da proteção é uma forma de prevenção contra a varíola dos macacos.

Além das grávidas, crianças com menos de 8 anos e imunossuprimidos integram o grupo de risco para a doença. Por isso, os laboratórios devem priorizar o diagnóstico dessas pessoas, visto que complicações oculares, encefalite e óbito são mais frequentes.

Foto Ilustrativa: geralt/pixabay.com






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