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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Chegou o Protocolo Fale Agora: bares e restaurantes terão que fazer treinamentos para combater a violência sexual

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O governo de Minas acaba de lançar o protocolo “Fale Agora”, para combater a violência sexual contra mulheres em espaços de lazer e turismo, principalmente em bares e restaurantes. A iniciativa prevê ações como a capacitação de funcionários para identificar e atender as vítimas. As orientações estão disponíveis no site do governo e cabem em todas as situações.

O protocolo foi inspirado no regulamento para situações de abuso em casas de show na cidade de Barcelona, que ganhou visibilidade devido à prisão do jogador de futebol Daniel Alves, acusado de estupro. Mas o lançamento também ocorre duas semanas após um crime de estupro em Belo Horizonte chocar o Brasil, quando uma jovem foi abusada após retornar de um show de pagode e ser deixada desacordada na porta de casa.

O governo de Minas vai oferecer cursos gratuitos de capacitação para os estabelecimentos cadastrados, com entrega de certificados. A ideia é que sejam afixados documentos com orientações, também destinadas às mulheres, para que elas se sintam amparadas e saibam o caminho para denunciar casos.

A notícia do lançamento do protocolo já chegou a Pará de Minas e recebeu apoio dos comerciantes em geral. O Jornal da Manhã conversou principalmente com donos de bares e restaurantes, devido ao consumo de bebida alcoólica, e todos consideraram a medida importante. 

O proprietário da Churrascaria Nogueira, Luiz Carlos Nogueira, disse que nunca registrou nenhuma anormalidade em seu estabelecimento, mas considera necessária a adoção de medidas desta natureza:

Nogueira também salientou a importância da padronização dos treinamentos diante de realidades tão diferentes nos municípios e lembrou que, infelizmente, a violência tem crescido no país:

O protocolo “Fale Agora” foi criado para atender pessoas violentadas sexualmente, maiores de idade, de todos os gêneros. O enfoque em mulheres se dá devido aos dados que demonstram que os casos são majoritariamente cometidos por homens contra mulheres.

Entre as várias ações que deverão ser realizadas pelos estabelecimentos está, por exemplo, evitar comportamentos discriminatórios e sexistas, caso da prática de preços de entrada diferenciados para homens e mulheres, normas de vestimenta com diferenciação de gênero, além do uso de imagens ou discursos sexistsas que incitem a discriminação e a violência sexual. O acesso ao protocolo pode ser feito pelo link  https://bit.ly/45tF35S.

Fotos: Ronni Anderson - Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução do Governo do Estado





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