O endividamento no Brasil caiu pelo segundo mês seguido, mas a inadimplência cresceu. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
De acordo com o levantamento, três em cada quatro famílias relataram ter dívidas a vencer e esse número corresponde a um recuo de 0,7 ponto percentual em relação ao mês de julho. Com o recuo, o volume de endividados chega a 77,4% que representa o menor nível desde junho.
Mas apesar da melhora no cenário, o grau de inadimplência das famílias se agravou: o volume de consumidores com dívidas atrasadas subiu para 30% em agosto e esta é a maior proporção desde novembro de 2022, com três em cada dez pessoas endividadas indicando algum compromisso atrasado.
Já o volume de pessoas que afirmaram não ter condições de pagar dívidas de meses anteriores saltou para quase 13%. Esse é o maior nível para o indicador na série histórica, iniciada em janeiro de 2010.
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