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Câmara suspende reuniões presenciais. Diocese de Divinópolis também determina celebrações virtuais

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Câmara suspende reuniões presenciais. Diocese de Divinópolis também determina celebrações virtuais A Câmara de Pará de Minas determinou a suspensão das reuniões presenciais que são realizadas nas noites de segunda-feira. A decisão já foi regulamentada através de portaria assinada pelo presidente Toninho Gladstone. Já a partir de hoje as sessões passam a ser virtuais.

A Diocese de Divinópolis também se antecipou e anunciou a suspensão de todas as atividades litúrgicas e religiosas de forma presencial nas cidades onde a Onda Roxa já foi oficializada. As celebrações voltarão a ser com pequenas equipes e transmitidas pelas mídias paroquiais. O comunicado assinado pelo bispo Dom José Carlos de Souza Campos terá vigência de duas semanas, contadas a partir de ontem. O bispo pede a todos que façam seu papel na prevenção do vírus e nas orações, já que o momento é dos mais difíceis.


Muitas prefeituras ao redor de Pará de Minas já decretaram o toque de recolher, que proíbe a circulação de pessoas entre 8 da noite e cinco da manhã. Aqui vão dois exemplos: em Itaúna, a prefeitura proibiu inclusive o fechamento das atividades econômicas que não estejam ligadas às atividades essenciais.
Em Pitangui, a prefeita Maria Lúcia Cardoso justificou o toque de recolher no colapso da saúde.

Segundo ela, a cidade vem registrando números alarmantes de óbitos nos últimos meses e a situação se agravou na semana passada. Medidas rigorosas também estão sendo anunciadas em Divinópolis, que é uma das maiores cidades da região, assim como nos pequenos municípios ao redor.

E agora vamos a uma panorâmica da situação em Minas Gerais e no Brasil. Muitos municípios já estão com 100% de sua capacidade ocupada, o que está gerando doentes à míngua dentro de casa e pacientes morrendo por falta de atendimento. A insuficiência de covas nos cemitérios também está criando sérios problemas em algumas cidades. Os próximos 30 dias, segundo alertam os especialistas, serão cruciais para definir se a crise será generalizada.

Números divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde mostram que em 24 das 27 unidades da Federação, a situação é de pré-colapso ou colapso, com lotação de hospitais superior a 80%. Os infectologistas avaliam que tanto o governo federal como os estados e municípios ainda podem frear a catástrofe, mas precisam trabalhar juntos para equilibrar o tripé composto de atenção primária, vacinação e atenção terciária. A testagem em massa da população é uma das medidas defendidas.

Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM







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