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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Reflexos do arrocho da Onda Roxa: ruas vazias, consumidores amedrontados e comerciantes em pânico

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A atualização das restrições em Pará de Minas em decorrência da pandemia de covid-19 tirou ainda mais pessoas das ruas. Foi possível perceber ontem um movimento muito tímido no centro da cidade. A redução de pessoas em circulação se deve ao decreto municipal que proibiu as lojas de fazer entregas de balcão, numa tentativa de estimular as pessoas a ficar em casa. O documento é um complemento às regras da Onda Roxa, a mais restritiva do programa Minas Consciente.

Desta forma, a maioria das pessoas que saíram às ruas ontem foi mesmo para pagar contas ou fazer serviços bancários. O comércio lojista está sufocado com os boletos para pagar e a impossibilidade de trabalhar de portas abertas. 

Mas o setor de alimentação também sofreu um baque pela ausência de movimento nas ruas. As vendas desabaram, preocupando muito os proprietários de lanchonetes e entristecendo os funcionários. 
A vendedora da Lanchonete King, Larissa Medeiros, relatou a triste realidade e pediu medidas mais assertivas para todo o comércio:


O menor número de pessoas circulando nas ruas é um dos objetivos da Onda Roxa. A expectativa do governo é que a transmissão do vírus perca força e a estrutura hospitalar ganhe fôlego para atender os pacientes. No entanto, não é novidade que a decisão é impopular e tem gerado muitos comentários negativos, seja entre as pessoas afetadas pelas proibições ou mesmo naquelas que seguem trabalhando.

Para Alisson Ferreira de Souza, o popular Jacaré, é necessário reforçar as ações de combate ao coronavírus, mas ele não concorda com a forma que as autoridades estão fazendo. Jacaré é mais um cidadão que não acredita em aglomeração no comércio.


No ano passado, Alisson, que é diretor do Corinthians em Pará de Minas, coordenou uma campanha de arrecadação de alimentos para famílias carentes prejudicadas com a pandemia. Ele já pensa em uma nova ação para ajudar os mais necessitados.


Alisson espera que as autoridades revejam as restrições e que a população também faça sua parte, respeitando os protocolos de saúde e evitando sair de casa quando não for necessário. 

Fotos: Rádio Santa Cruz FM/Amilton Maciel







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