O ramo das floriculturas, por trabalhar com produtos perecíveis, foi um dos que mais sentiram o impacto da pandemia da covid-19.
Sem festas e recepções desde março do ano passado, a abrangência desses negócios foi reduzida drasticamente, levando muitos empreendimentos a encerrar as atividades.
As floriculturas de Pará de Minas também sentiram fortemente o impacto do distanciamento social, mas felizmente quase todas conseguiram segurar as pontas e se mantêm ativas, inovando seus produtos e atraindo novos públicos.
Quem fala conosco é Helena Lino, sócia proprietária do Pomar Floricultura. Segundo ela, a pandemia afetou diretamente os setores de economia e saúde, mas também transformou questões ligadas ao convívio.
A empresária conta que isso mudou o comportamento das pessoas, sobretudo em relação ao modo de consumir produtos e serviços, inclusive no ramo de floricultura.
Mas isso não quer dizer que esteja tudo às mil maravilhas. Devido ao fechamento de empresas pequenas, fornecedoras de plantas que não conseguiram se manter ao longo da pandemia, o mercado enfrenta o desabastecimento.
Aos poucos o mercado vai buscando soluções e adaptações para esses problemas. Apesar de ainda existir um longo caminho até que tudo volte à normalidade a empresária reforça uma mensagem de otimismo. A expectativa de Helena é que 2021 seja um ano de esperança porque a vacinação contra a covid-19 deverá favorecer a retomada da economia:
Ela também torce para que a população seja imunizada o quanto antes, dando condições aos espaços de convívio e confraternização, caso dos salões de festa, de retomarem suas atividades.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
