Utilizado em diversas receitas, desde o café da manhã até o jantar, o azeite de oliva está pesando mais no orçamento do consumidor.
Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, de novembro de 2022 até novembro deste ano, o preço do produto aumentou em quase 27%, muito maior que a inflação acumulada do mesmo período, que é de mais de 4%.
O reflexo dessa valorização já é sentido pelo paraminense. Nas gôndolas dos supermercados e mercearias, o azeite de oliva causa expressões de espanto em alguns consumidores.
Segundo apurou o Jornal da Manhã junto a estabelecimentos de diferentes bairros da cidade, a embalagem do produto de uma mesma marca, com 500 ml, pode chegar a R$ 44,90. O mais barato na pesquisa foi de R$ 39,98.
A situação é ainda pior em outras cidades. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), considerando também a embalagem do produto da mesma marca, com 500 ml, a variação de preço chega a ser de 94%, de R$ 27,29 a R$ 52,99, dependendo do estabelecimento.
Segundo especialistas, o aumento do azeite de oliva no Brasil está ligado à seca na Europa, que prejudicou as plantações de oliva. Nosso país é até um bom produtor, mas não consegue suprir a demanda interna, por isso, ainda necessita importar o azeite, o que encarece os custos finais ao consumidor.
Desta forma, a melhor dica é o paraminense investir na velha e boa pesquisa de preços, e tomar cuidado para não levar lebre por gato, afinal, há produtos que tem uma porcentagem de azeite de oliva, mas não são os verdadeiros azeites.
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