O reajuste das tarifas de táxi em Belo Horizonte, que está valendo há quase um mês, acabou refletindo no interior do estado, onde a categoria também percebeu a necessidade de uma revisão nos preços.
Na capital, o aumento de 12,11% veio depois de sete anos de congelamento dos valores. Ao perceber a busca pela recomposição, motoristas do interior do estado também iniciaram debates para conseguir uma melhora no taxímetro.
Em Pará de Minas também há quem defenda o reajuste da tarifa, embora considere que o momento não é apropriado. É o caso do ex-líder da categoria, Itelmaia Soares Maia.
Ele analisa o cenário econômico e pede cautela aos colegas, para não prejudicar a clientela.
Maia também lembra que para reivindicar o reajuste, o grupo de taxistas de Pará de Minas precisa entrar num acordo e eleger o líder que passará a representar os profissionais diante do poder público.
O grupo está sem liderança desde que Marcos Lima, o Marquinho do Táxi, deixou o cargo, há mais de um ano. No momento os profissionais seguem se organizando para esta eleição.
A expectativa é que um taxista mais jovem assuma o posto. Para que isso aconteça os profissionais mais antigos têm encorajado os colegas novatos a tomarem frente dos interesses da categoria.
Ainda não há data para a eleição do novo líder. Mas devido à necessidade do nome que representará o grupo, o que é inclusive exigido pelo Departamento de Trânsito da Prefeitura, a escolha não deve demorar muito para acontecer.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
