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Empresária alerta famílias para os sinais de depressão que não costumam ser vistos

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Listada entre as doenças mais presentes hoje em dia, a depressão está atingindo pessoas de todas as idades e classes sociais. Segundo estudo feito no Brasil, o número de casos subiu 34% nos últimos dois anos, atingindo mais de 16 milhões de pessoas. No entanto, especialistas acreditam que esse número pode ser bem maior, uma vez que nem todas as vítimas da doença entram nas estatísticas oficiais.

Essa percepção também está clara em Pará de Minas, segundo o Jornal da Manhã apurou junto aos médicos. Muitos dos deprimidos não recorrem a tratamento, acreditando que os sintomas estão ligados a outras doenças. Outro fato que inibe a busca de ajuda é a ausência de reconhecimento da família em relação à depressão. E para falar do assunto o JM conversou com a empresária Sandra Araújo, sócia-proprietária da Márcia Gás.

Ela perdeu a irmã caçula há 17 anos porque, na época, a família não conseguiu identificar a doença que empurrou a vítima para o suicídio. Muito abalada com o fato, Sandra se aprofundou no assunto e passou a fazer um trabalho voluntário em Pará de Minas, na expectativa de ajudar a salvar vidas.

Entre várias ações, ela tem incentivado as pessoas a falar da depressão, quebrando o tabu de que o assunto deve ficar reservado. E o mesmo se aplica ao suicídio, tema que já chegou a ser proibido nas famílias e até na imprensa. A empresária também luta contra o preconceito de que um paciente que recorre a tratamento psiquiátrico perdeu a sanidade mental. É preciso oferecer abertura para que ele manifeste os sintomas que está sentindo:

O outro conselho da empresária às famílias em geral é que elas fiquem atentas a qualquer alteração brusca no comportamento da pessoa. Essa percepção é importantíssima:

Sandra Araújo também considera importante que as famílias e o próprio paciente tenham conhecimento de que nem sempre o médico vai acertar na primeira medicação. Muitas vezes será preciso trocar a receita. 
O importante é não desistir das tentativas de acertos, para que o paciente possa restabelecer a vida normal. Alguns farão tratamento por um período curto, mas outros precisarão de ajuda a vida toda.

Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM






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