O preço dos alimentos continua nas alturas, provocando a reclamação dos consumidores e dificultando o acesso à alimentação básica das famílias mais pobres. Em Pará de Minas não é diferente.
Também por aqui produtos como o arroz, óleo de soja e a carne continuam altos e ainda sem previsão de barateamento em curto prazo. O JM tem acompanhado o trabalho do Procon, que já realizou diversas fiscalizações em supermercados da cidade, atendendo pedidos de consumidores que consideraram os aumentos abusivos.
E conforme já divulgamos, após a análise das notas fiscais de fornecedores e da projeção da margem de lucros, até o momento os abusos não foram comprovados em nenhum estabelecimento.
A novidade é que o órgão de defesa do consumidor fará inspeções mais abrangentes, segundo informou o advogado Bruno Soares de Souza, coordenador do Procon.
A partir de agora, elas levarão em conta o preço de vários itens da cesta básica:
Para a realização das ações de fiscalização, o Procon conta com a atuação de servidores da prefeitura que são enviados aos estabelecimentos de acordo com a demanda, ou seja, a partir de reclamações dos consumidores. Além de alimentos, também acontecem verificações dos preços de combustível, gás de cozinha, materiais de construção e das datas de validade de diversos produtos.
Além dos alimentos, que têm batido recorde de reclamações no Procon, a lista das principais demandas do órgão, sobretudo neste período de pandemia, passa pelas compras na internet, golpes ligados ao oferecimento de empréstimos a pessoas idosas, cobranças de cartões de crédito e serviços de telefonia.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM