Não existe mais a possibilidade de reabertura da unidade fabril da Horizonte Têxtil em Pará de Minas. A indústria suspendeu as atividades em 2016, no auge da concorrência asiática com o Brasil, e três anos mais tarde cogitou a retomada das atividades.
Na época o anúncio, feito por um empresário muito ligado à direção da Horizonte Têxtil, encheu de esperança os trabalhadores demitidos, mas o tempo passou e nada aconteceu.
Agora, infelizmente, chega a confirmação de que a indústria localizada no bairro São Pedro desistiu de reativar os teares. Quase todas as máquinas já foram vendidas no país e as que ainda se encontram na tecelagem estão sendo negociadas.
Mas, se o sonho de reativação da Horizonte Têxtil deixou de existir, tem uma notícia boa chegando por aí. A DTX está importando maquinário japonês com a perspectiva de ampliação da produção e geração de mais empregos.
Com sede em Belo Horizonte, a empresa abriu filial em Pará de Minas no ano passado. Instalada no bairro Nossa Senhora de Fátima, ela divide espaço com a Coopertêxtil, em um imóvel localizado na rua Melo Guimarães, com espaço suficiente para permitir o pleno funcionamento das atividades.
Já com 12 anos de mercado e em plena expansão, a DTX pertence ao grupo empresarial Design Tex, responsável pela distribuição de tecidos para 27 estados do Brasil.
Sua produção mensal média é em torno de 200 mil metros de tecidos, entregues totalmente à Coopertêxtil, que fica responsável pela estamparia deles. O carro-chefe é a tricoline, usada nas camisarias, mas logo atrás aparecem a sarja, utilizada na produção de calças, e os linhos Panamá e Ipanema, vendidos para as peças de vestuário em geral.
Como o ritmo dos negócios não para de crescer, a DTX tem apostado alto na tecnologia e adquiriu recentemente duas máquinas de última geração no Japão. Também está prevista para outubro a importação de outras duas, o que ampliará bastante a produtividade da unidade fabril.
Tão logo o novo maquinário seja instalado e em plenas condições de uso, a perspectiva da DTX é de ampliar a produção em cerca de 30%, o que vai resultar na necessidade de contratação de mais mão de obra.
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