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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Conselho Municipal de Saúde preocupado com os reflexos que as mudanças no setor estão causando para a população

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As recentes mudanças no quadro de funcionários da Secretaria Municipal de Saúde têm gerado preocupação entre os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Pará de Minas. 

A reestruturação administrativa, que incluiu a realização de um processo seletivo para contratação de mais médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais, trouxe alterações significativas no organograma das entidades de saúde do município. 

A iniciativa tem como objetivo reduzir custos e corrigir distorções herdadas da gestão anterior, rompendo inclusive com contratos de terceirização para que a prefeitura reassumisse diretamente a gestão dos serviços.

Mas essa transição tem sido marcada por desafios no atendimento à população, principalmente na área da saúde mental. 

O Conselho Municipal de Saúde tem acompanhado de perto as movimentações e já identificou queixas relacionadas à dificuldade de adaptação dos novos profissionais e à descontinuidade no atendimento dos pacientes em acompanhamento. O presidente Maurício Rodrigues Nogueira falou sobre o assunto:

Segundo Maurício, o conselho acompanha os impactos do novo organograma e reconhece que os maiores desafios estão no campo da saúde mental, onde a rotatividade pode gerar prejuízos ao vínculo entre profissionais e pacientes.

O presidente do Conselho Municipal de Saúde também reconheceu que mudanças como essas fazem parte da gestão pública, mas a substituição dos profissionais em curso exige tempo de adaptação aos fluxos e demandas da rede pública local.

Ainda de acordo com Maurício, é preciso garantir que a reformulação administrativa não traga agravos à saúde da população, especialmente daqueles que dependem de um acompanhamento contínuo.

Para dar voz à população e contribuir com a melhoria do sistema, o Conselho Municipal de Saúde orienta que as manifestações sejam encaminhadas diretamente à Casa dos Conselhos, à Ouvidoria Geral do Município ou à Ouvidoria da própria Secretaria de Saúde. Esses canais são essenciais para que as demandas cheguem à gestão e possam ser analisadas com responsabilidade.

Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM





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