Desde abril que a situação de milhares e milhares de consumidores brasileiros ficou mais difícil, quando o assunto é a compra de remédios. O reajuste de 5,6% sobre os medicamentos, autorizado pelo governo, impactou os preços de mais de 13 mil medicamentos.
Segundo a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o aumento já está sendo repassado para o consumidor. E a conta deve pesar ainda mais no bolso, a partir de agora, com a temporada do frio, que eleva a procura por medicamentos para doenças respiratórias.
Para driblar as contas salgadas, especialistas recomendam algumas estratégias que costumam surtir efeito positivo. A principal dica para economizar, é conferir a lista da Farmácia Popular. Esse programa do governo oferece remédios gratuitos ou com até 90% de desconto para diabetes, asma, hipertensão, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma e anticoncepção.
Agora, o se remédio não estiver disponível pela Farmácia Popular, é possível solicitar o desconto de laboratório. Esse procedimento costuma proporcionar uma boa economia. Um medicamento de R$150,00, por exemplo, pode sair por R$90,00. O consumidor pode fazer o cadastro na hora da compra, com ajuda do atendente da farmácia.
Outra maneira de diminuir a conta é optar pelas compras de genéricos, desde que o laboratório seja confiável. Esse tipo de medicamento tem o mesmo efeito, mas custa a metade do preço. Especialistas também recomendam que o consumidor confira sempre se algum serviço contratado, caso dos convênios de saúde, garante desconto em medicamentos.
Outras três dicas importantes são: comprar somente o essencial na farmácia, manter hábitos saudáveis e verificar a possibilidade de compra fracionada do medicamento. E a tudo isso acrescente-se a velha e boa pesquisa de preços. Gastar a sola do sapato também pode gerar descontos. Dependendo do tipo de medicamento procurado, a diferença de preços costuma passar de 30% do valor total do produto.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
