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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Câmeras de segurança são insuficientes para coibir os ataques nas escolas

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O governo de Minas anunciou, através da Secretaria Estadual de Educação, que três em cada quatro escolas da rede estadual têm câmeras de segurança. Segundo o levantamento, ao todo são 2.577 instituições de ensino com monitoramento durante as 24 horas do dia.

Esses números representam 75% do total de 3.436 unidades de ensino da rede estadual. Especialistas analisam a instalação das câmeras de segurança como positiva, mas afirmam que elas são insuficientes para coibir as ameaças e os ataques nos estabelecimentos de ensino. Os pesquisadores defendem ações coordenadas entre as autoridades e as comunidades escolares. 

Segundo Valéria Cristina Oliveira, do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública de Minas, em casos de violência como os ataques que estão acontecendo nas escolas, as câmeras não vão inibir os autores, até porque eles gostam de ser filmados para ganhar visibilidade.

Valéria acredita que a presença de um porteiro ou vigilante pode ajudar no controle ao acesso nas instituições, garantindo mais segurança aos alunos. Os pesquisadores também defendem maior parceria entre famílias e escolas.

Segundo eles, as reuniões de pais não podem ser só para discutir as notas. Há uma necessidade urgente de maior proximidade entre as partes, desde atividades rotineiras até situações difíceis como a que estamos enfrentando.

E além da questão da segurança externa, é preciso investimentos no interior das escolas, com medidas urgentes. Aqui em Pará de Minas já se sabe que todos os estabelecimentos reforçaram a segurança.

Na Escola Governador Valadares, por exemplo, a diretora Telma Morato informou que várias medidas já foram adotadas. A escola fica no centro da cidade e é uma das mais antigas. Entre as medidas já implementadas estão o agendamento de visitas e os acessos totalmente bloqueados:

Telma Morato ainda comentou sobre a viabilidade de contratação de seguranças e até detector de metais na porta das escolas. 

A diretora torce para que esse clima de insegurança e incerteza provocado pelos recentes ataques em escolas e pela especulação da chamada lista do massacre passe logo, e que alunos e professores voltem a ter um ambiente de tranquilidade para o processo de ensino-aprendizagem.








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