Vendedores do Camelódromo, na praça Torquato de Almeida, estão preocupados com o grande número de pombos que voltaram a frequentar a região.
Conforme divulgou o Jornal da Manhã, a presença das aves na praça e nos prédios ao entorno, como a Casa da Cultura, havia diminuído bastante no início de junho, e a suspeita dos comerciantes é que isso ocorreu por causa da morte da idosa que alimentava os pombos quase que diariamente.
Os dias foram passando e lojistas e moradores começaram a acreditar que os pombos não voltariam mais, no entanto, eles se enganaram. Segundo Aureliana Silva, proprietária de uma barraca no Camelódromo, outra pessoa está alimentando as aves, por isso, elas retornaram com força total.
A estrutura do Camelódromo é um dos locais preferidos dos pombos na região, fato que deixa os vendedores preocupados, pois as aves podem provocar diferentes tipos de doenças em seres humanos, entre elas a criptococose, que tem potencial para levar a óbito.
João Elias do Amaral é um dos barraqueiros mais antigos e admite que, apesar da convivência de anos com os pombos, ele ainda tem muito medo de contraria alguma doença.
Para evitar qualquer contágio e contato com as fezes dos pombos, os barraqueiros, assim como comerciantes da região, pedem uma limpeza mais efetiva e regular por parte do Poder Público na praça Torquato de Almeida, especialmente no Camelódromo.
