Pesquisa realizada por uma universidade dos Estados Unidos apontou que 75% dos empregados apresentam problemas como depressão e ansiedade. A situação é preocupante, já que pode representar problemas sérios tanto para a saúde dos profissionais como resultar em prejuízos bilionários para a economia, devido à improdutividade dos colaboradores com esgotamento mental.
O estudo revela que a pandemia de covid-19 agravou a situação. Com a emergência sanitária cresceu o número de trabalhadores que desenvolveram alguma doença mental e o de pessoas que passaram a falar mais sobre saúde mental no ambiente profissional.
Além do estudo americano, a Organização Mundial da Saúde, durante a pandemia, também destacou as taxas de incidência de depressão e ansiedade, que aumentaram em aproximadamente 25%. A situação em Pará de Minas não é diferente. O diagnóstico de depressão e ansiedade patológica entre os profissionais das mais diversas áreas também vem aumentando.
Diante disso nós procuramos uma especialista para esclarecer estas doenças que afetam muito a força de trabalho na atualidade. Nós conversamos com a psicóloga Fernanda Abreu, especialista em Neurociência, que de cara ajudou a diferenciar ansiedade e depressão.
Fernanda conta que sentir ansiedade no ambiente de trabalho é comum. O que não pode acontecer é deixar este sentimento ultrapassar a barreira da saúde, causando sofrimento e impedindo que o profissional execute suas funções. Nesse sentido, a psicóloga orienta para algumas condutas preventivas que devem começar pela alimentação, relaxamento e até a desaceleração do ritmo de trabalho:
Fernanda Abreu também deixa uma orientação importante sobre a abordagem dos patrões, ao perceber que um funcionário apresenta sintomas de ansiedade ou depressão. É preciso oferecer acolhimento, acima de tudo.
Para quem já foi diagnosticado com ansiedade patológica, depressão, ou qualquer outro sofrimento mental, a orientação da profissional é que seja seguido à risca um tratamento adequado, seja dentro da psicologia ou da psiquiatria.