A pandemia atrapalhou bastante os planos de muita gente em Pará de Minas. Além de afastar as vítimas do trabalho e da família, mesmo que temporariamente, o vírus influenciou na rotina esportiva de quem é adepto à prática da atividade física.
Por ser uma doença que atinge diretamente o sistema respiratório, a covid-19 não permite que a pessoa infectada retome os exercícios como a mesma frequência de antes. E nos casos mais graves, a situação é ainda mais complexa, por causa das sequelas cardíacas, o que demanda maior atenção por parte do atleta.
Como também se trata de uma síndrome nova para a medicina, estudos relacionados estão sendo feitos para compreender melhor os efeitos do vírus e como as pessoas podem voltar a praticar atividades com o menor risco possível.
Por causa disso se tornou comum surgirem dúvidas sobre o retorno e com qual intensidade e frequência isso deve acontecer. O JM conversou com o preparador físico e especialista em Treinamento Desportivo, Paulo Barbosa.
Embasado em uma publicação da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), ele explica quais as recomendações para o retorno seguro das atividades.
Além do embasamento científico, algumas ferramentas têm ajudado os profissionais no monitoramento dos alunos. Paulo revelou que alguns de seus atletas já contraíram a covid-19 mas, felizmente, estão recuperados e já voltaram aos treinos sem o registro de novos problemas.
Neste momento em que as academias seguem sem autorização para funcionar, é importante se inteirar dos reflexos do coronavírus para não ter prejuízo físico, mesmo aqueles que não foram infectados. Paulo Barbosa recomenda que os alunos conversem com seus professores ou busquem informações nas entidades ligadas ao setor ou com autoridades da área da saúde.
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