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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Registros de crimes ligados a preconceito racial pode provocar a criação e um comitê temático na seccional da OAB

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Além da Covid-19, um dos assuntos mais comentados ao longo do ano em todo o país foram os casos de racismo praticados contra as pessoas negras nos mais diversos espaços. 

Foram tristes cenas de violência verbal, física, ataques virtuais e até homicídios que comoveram o país e levantaram, mais uma vez, a importância de se debater sobre o assunto. 

Em Pará de Minas o fato que ganhou maior visibilidade aconteceu há poucas semanas, quando um torcedor proferiu xingamentos racistas contra o goleiro Danilo Bokinha, do Karrossel, durante uma partida do Campeonato Municipal de Futebol Amador.

Muita gente ainda minimiza estas situações, dizendo que o racismo não existe ou que estas reclamações não passam de vitimismo. Mas na verdade o preconceito racial existe e, infelizmente, faz parte da cultura brasileira há séculos.

Quem fala sobre isso é o advogado, Mauricio Rodrigues Nogueira. Segundo ele é por causa disso que se torna tão difícil uma mudança no comportamento das pessoas. 

Maurício confirma que o preconceito racial em Pará de Minas já reflete nos escritórios de advocacia, através do aumento do número de processos relativos ao tema. 
E este cenário já está mudando, até mesmo, a rotina dos profissionais do direito no município. Segundo o advogado, na Subcessão da OAB em Pará de Minas já existe um movimento para instalação de um comitê específico sobre questões raciais.

Importante lembra que o racismo é crime previsto pela Lei 7.716/89 e deve sempre ser denunciado. Para isso basta acionar a Polícia Militar pelo 190.

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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