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Em votação apertada, a Câmara derrubou os R$100 mil da Turi

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Foi uma votação apertada – 8x7 votos contrários – mas a Câmara de Pará de Minas encerrou de vez as discussões em torno do repasse complementar, no valor de R$100 mil, para a concessionária Turi, responsável pelo transporte municipal.

Somando as discussões nos bastidores e nas reuniões em plenário, se passaram várias semanas desde que o projeto chegou ao Legislativo, com pedido de aprovação pela Casa.

A justificativa da Prefeitura foi que os R$100 mil eram devidos à Turi por causa do atraso no repasse da verba de custeio liberada pelo governo federal para todo o transporte público municipal no Brasil. Esse montante representa os juros do período em que o dinheiro ficou na conta.

Em junho, a empresa recebeu R$1,1 milhão para cobrir despesas de manutenção e parte da defasagem tarifária. Na época, os vereadores manifestaram grande expectativa com a promessa de melhoria na qualidade do serviço, mas o tempo passou e eles não enxergaram benefícios.

Foi essa constatação que levou a maioria a derrubar o projeto e com isso a concessionária deixará de receber os R$100 mil. Como nas fases anteriores de discussão do projeto, não faltaram críticas à Turi, a exemplo dos vereadores Clebinho do Lavajato, Juninho JR, Toninho Gladstone, Rodrigo Menezes e Gustado Duarte:

Já no grupo dos sete que perderam a votação, prevaleceu o argumento defendido pelo vereador Leo do Depósito.

E o presidente da Casa, Márcio Lara, mesmo não tendo a obrigação de manifestar o voto, salvo em caso de empate, não escondeu que se tivesse esta oportunidade aprovaria o projeto. 
Segundo ele, por mais que a Turi esteja desagradando aos passageiros devolver o dinheiro para os cofres do governo federal não é uma medida vantajosa para o município:

A votação do polêmico projeto também desencadeou outras situações na Câmara. Uma delas diz respeito à necessidade de duas votações em uma matéria, mesmo que ela tenha sido rejeitada em primeira.

Lara propôs que o projeto dos R$100 mil fosse adiante, mesmo com o placar de 8x7, e o plenário reagiu. O presidente alegou que havia um parecer da Procuradoria Jurídica nesse sentido, mas alguns vereadores discordaram.

Depois do impasse ficou estabelecido que, a partir de agora, e até que o Regimento Interno receba uma emenda, todo projeto derrubado em primeira votação será retirado definitivamente da pauta.

Fotos: Amilton Maciel - Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Câmara Municipal de Pará de Minas




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