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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Adaptação no cardápio e redução de custos: é a matemática dos restaurantes para manter as portas abertas

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Menos movimento e custos mais elevados. Tem sido complicada a vida dos restaurantes em Pará de Minas para conseguir equilibrar esses dois fatores e ainda manter a qualidade da refeição ofertada e terminar o mês com lucro.

A situação que já era difícil em 2020 se agravou ainda mais neste ano com a implementação da onda roxa e os consequentes aumentos dos preços dos alimentos, gás de cozinha e energia elétrica. Até os custos com o serviço delivery elevaram, já que a gasolina está chegando a quase R$ 6,00 o litro.

Entre as despesas que mais influenciaram no orçamento dos restaurantes, destaque para os alimentos, que tiveram inflação de 15% nos últimos 12 meses, quase o triplo da taxa oficial para o período, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA).

Diante desse cenário, o jeito foi se reinventar e encontrar alternativas para agradar o paladar e o bolso do consumidor. No Restaurante Formigão, por exemplo, que possui duas unidades no centro de Pará de Minas, o self-service ficou menor desde o início do ano.

De acordo com o proprietário Paulo Sérgio Silva, alguns pratos tiveram de ser cortados devido ao aumento dos custos de seus ingredientes. Essa foi uma das maneiras encontradas pelo restaurante de evitar o reajuste no preço do quilo e manter a qualidade da refeição oferecida ao cliente.

O empresário e também chefe de cozinha espera que para o segundo semestre haja estabilidade ou até redução dos valores dos alimentos, botijão de gás, energia elétrica e outros componentes que incidem sobre os custos dos restaurantes. 
Se isso não acontecer e o movimento de alta continuar, a tendência é que o preço da refeição seja reajustado.

Apesar do trabalho para tentar amenizar as despesas, o proprietário do Formigão diz que toda ação é analisada criteriosamente para que não haja perda na qualidade dos pratos, afinal essa é uma marca do restaurante em Pará de Minas.

E toda essa situação que acabamos de descrever não acontece apenas em Pará de Minas. Ela é recorrente em todo o país e, infelizmente, muitos estabelecimentos não conseguem se manter com custos tão altos e pouca demanda.

Prova disso foi o resultado de um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) que apontou que 40% dos restaurantes especializados em comida a quilo fecharam no país devido à crise desencadeada após a pandemia. 

O Brasil tinha cerca de 200 mil estabelecimentos desse tipo, e a estimativa atual é de que esse número tenha caído para 120 mil.

Foto Ilustrativa: Engin_Akyur/pixabay.com e Arquivo Pessoal






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