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Supermercados pressionados: produtos bem mais caros na reposição do estoque

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Se em uma ponta os consumidores estão fazendo contas e mais contas para economizar, do outro lado da corda os supermercadistas também lidam com os obstáculos do mercado para manter a qualidade da oferta sem que isso implique em aumentos de preços exorbitantes. 

No momento em que o setor estava se recuperando dos impactos provocados pelo auge da pandemia de covid-19, vieram os efeitos do desequilíbrio meteorológico e, os mais recentes, do conflito entre Ucrânia e Rússia.

E é justamente essa guerra no território europeu a principal dor de cabeça para os supermercados no momento, pois as previsões quanto aos reflexos da crise nos preços dos produtos, principalmente no ramo de alimentação, são pessimistas.

Um exemplo está no preço do trigo, utilizado em massas, pães, bebidas e outros. Como o consumo brasileiro é maior que a produção, o país importa toneladas por ano e os preços internacionais já aumentaram 20% neste ano, sem considerar os efeitos da guerra, que devem elevar o percentual ainda mais.

Outra consequência vem do aumento do preço dos combustíveis, cuja cadeia produtiva é totalmente dependente. Mas o diretor da rede Panelão Supermercados, Daniel Peixoto, informou que o impacto vai além do reajuste nos valores do frete.

radiosantacruzfmg.com.br · Daniel Peixoto 1

Assim como todo o setor, Daniel está monitorando os mercados e evitou dizer o que pode acontecer em curto espaço de tempo diante do clima de incertezas com a continuidade da guerra da Ucrânia e da proximidade do período eleitoral no Brasil.

O empresário também comentou que apesar de os preços de muitos produtos não estarem nos patamares desejados pelos consumidores, é possível adaptar estratégias para comprar sem, necessariamente, pagar mais para isso. 

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Essa troca de marcas para levar produtos mais baratos começa a se tornar uma realidade para muitas famílias brasileiras. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a substituição acontece com mais frequência no arroz, feijão, açúcar, óleo e café.

Ainda de acordo com a Abras, muitos supermercados passaram a criar marcas próprias para ampliar a oferta de produtos a preços mais acessíveis. Esse cenário levou, por exemplo, ao aumento do número de marcas de arroz no ano passado, que chegou a 101.

Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz







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