Com o litro de gasolina na casa do R$7,00 muita gente tem optado por deixar o veículo em casa, pelo menos durante a semana, optando por alternativas de transporte mais viáveis para ir ao trabalho.
A opção mais em conta é o transporte coletivo, mas há também quem tenha adotado a bicicleta ou mesmo a caminhada para unir economia e saúde. A depender do horário e a necessidade de se chegar mais rápido ao destino há, ainda a opção pelo mototaxi, que ainda se mostra como alternativa mais barata em comparação aos aplicativos de transporte e taxi.
Mas se engana quem pensa que os mototaxistas estão lucrando mais com a alta dos combustíveis. Na verdade eles também têm sentido na pele o encarecimento da gasolina, e os 40 pilotos credenciados vêm assistindo ao desaparecimento dos passageiros.
Segundo Luiz Francisco Soares, que é mototaxista há 25 anos, o setor de transporte em motocicletas nunca viveu uma situação tão difícil como esta.
Esta dificuldade tem feito com que os profissionais da área tenham que ampliar consideravelmente o seu expediente para conseguir um número de corridas que garanta um rendimento satisfatório. Segundo Luiz, em alguns dias da semana, para compensar as perdas, tem sido necessário ficar à disposição das chamadas por até 15h.
E com a gasolina e o óleo diesel mais caros nos postos desde a última semana, as reclamações dos consumidores dispararam. Segundo levantamento nacional, a gasolina mais cara do país está sendo vendida no Rio Grande do Sul a R$7,99. O combustível foi encontrado a esse valor no município de Bagé.
Já na cidade paulista de Atibaia, foi encontrada a gasolina mais barata do país, a R$ 5,29. O óleo diesel mais caro está sendo vendido em Cruzeiro do Sul, no Acre, a R$ 6,70. E o mais barato, em Sumaré (SP), a R$ 4,29. Em Minas Gerais, o levantamento considerou valores de 431 postos de combustíveis. O menor preço encontrado para a gasolina comum foi R$ 6,63 e o maior.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
