Rádio Santa Cruz - FM

PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Caminhoneiros aliviados na hora de encher o tanque: nova realidade é bem diferente da época da greve

Highslide JS

Cinco anos depois da maior greve de caminhoneiros já realizada na história do país, a realidade da categoria mudou um pouco, sobretudo nesses últimos dias, após a implantação da nova política de preços dos combustíveis.

Em maio de 2018 a paralisação dos caminhoneiros atingiu 24 estados, causando a interrupção da produção em fábricas, falta de combustíveis, cancelamento de aulas e esvaziamento dos supermercados.

A greve, que durou dez dias, começou devido ao aumento do preço do combustível que é usado pela maior parte dos caminhões no Brasil. Na época, em menos de um ano o preço subiu mais de 50%, porque a alta estava associada ao aumento do dólar e do petróleo no mercado internacional.

A paralisação dos caminhoneiros causou um prejuízo que beirou os R$50 bilhões em 13 segmentos da economia. Apenas o setor de distribuição de combustível deixou de vender cerca de R$11 bilhões. Já a cadeia produtiva da pecuária de corte perdeu em torno de R$10 bilhões. De lá pra cá, os caminhoneiros enfrentaram muitos desafios para se manter na atividade, mas agora respiram um pouco aliviados com a queda nos preços, em vigor desde a última semana.

Os motoristas que chegaram a pagar mais de R$8,00 pelo litro do diesel agora desembolsam menos de R$5,00. E a redução entusiasma porque o desembolso para um tanque cheio de diesel, dependendo do tamanho do caminhão, costumava chegar a R$2 mil. Atualmente, caiu para R$1.300,00. Proprietários de veículos estão aliviados, caso de Luiz Paulino Oliveira:

Mas pode ser que a alegria dos caminhoneiros e demais motoristas desapareça daqui a alguns dias. A entrada em vigor da alíquota única e fixa do ICMS deverá trazer aumento no preço dos combustíveis, especialmente da gasolina.

A partir de 1º de junho, a cobrança será de R$1,22 por litro em todo o território nacional. Atualmente, as alíquotas são proporcionais ao valor e definidas por cada estado, variando geralmente entre 17% e 18%. Esta mudança trará impactos para o consumidor final, já que o valor do tributo é embutido no preço de revenda.

Foto: Renato Fernandes/Rádio Santa Cruz FM




Clique nas fotos para ampliar



RECEBA NOVIDADES

Cadastre-se e Receba no seu email as últimas novidades do mundo contábil.

Siga-nos

© Copyright - 2018 - Todos os direitos reservados - Atualizações Rádio Santa Cruz FM. Desenvolvido por:Agência Treis