Recentemente o JM publicou reportagem com o Delegado Regional da Polícia Civil, Doutor Carlos Henrique Gomes Bueno, que emitiu opiniões relativas às recentes mudanças no Código de Trânsito Brasileiro.
Na oportunidade ele chamou atenção para o aumento do período de validade da CHN, que poderá chegar a 10 anos na nova legislação. E lamentou, ainda, a ampliação de 20 para 40 pontos no limite para a suspensão da carteira de um motorista infrator.
O tema continua gerando polêmica, tanto entre as autoridades quanto entre os motoristas. As opiniões são divergentes entre os que se sentem aliviados com a flexibilização e os que se põem preocupados com a sensação de impunidade que a nova lei poderá proporcionar.
O proprietário da Auto Escola Nacional, Marcos Vinícius de Oliveira, concorda com o posicionamento de Doutor Calos, sobretudo no que diz respeito à preocupação com o aumento de acidentes a partir de abril, quando a nova lei entrará em vigor.
Mas Marcos acrescenta ao pensamento do delegado, explicando que o despreparo dos motoristas brasileiros não deve ser justificado pela irresponsabilidade ou por deficiência no processo de formação enquanto condutores. Ele percebe que o problema é anterior, se referindo à educação como um todo.
Marcos Vinícius lembra que a educação para o trânsito já está prevista desde 1997 no Brasil, mas que até hoje a lei não foi colocada em prática.
De todas as mudanças no Código de Trânsito Brasileiro, Marcos Vinícius destaca o peso maior nas punições de motoristas que provocarem acidentes com vitimas. Ele, inclusive, deixa um alerta para aqueles que continuam se arriscando em misturar álcool e direção.
Seja com as leis mais rígidas ou flexibilizadas, o importante é que os motoristas sejam cada vez mais conscientes sobre a necessidade de dirigir com responsabilidade e respeitando a vida, a cima de tudo.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM