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Pessoas mais velhas sofrem mais com a possível intoxicação da cerveja contaminada

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A Vigilância em Saúde de Minas Gerais publicou nota informando que todas as pessoas que consumiram as cervejas Belorizontina e Capixaba desde o dia 30 de outubro precisam ser observadas por equipes de saúde. Como se sabe, a substância dietilenoglicol foi encontrada no sangue de pacientes que apresentaram sintomas de uma síndrome nefroneural e relataram ter consumido a cerveja.

Por outro lado, especialistas afirmam que pessoas mais velhas estão mais suscetíveis a complicações causadas pela intoxicação. Dos óbitos investigados, havia dois homens de 55 e 89 anos e uma mulher de 60. 
Geriatras explicam que o organismo do idoso tem mais dificuldade para tolerar efeitos da toxicidade do que um jovem, pois os mecanismos de defesa são mais reduzidos quando recrutados pelo organismo.

É que com o passar da idade, o corpo perde sua reserva funcional, ou seja, a capacidade de enfrentar nova situação de estresse. Qualquer substância química pode gerar acidose e isso altera a função do coração, que pode desenvolver arritmia e produzir até parada cardíaca, além de afetar outros órgãos e o cérebro.

Os médicos explicam que a função do fígado e do rim é de metabolizar essas substâncias e retirá-las do corpo. Numa pessoa de mais idade, o rim e o fígado trabalham mais devagar, por isso a substância fica circulando por mais tempo, podendo lesar outros órgãos, como coração e pulmão. 
Diante dos fatos que assombraram os consumidores e o mercado cervejeiro, o Ministério da Agricultura se manifestou novamente.

Ele pede a reconsideração da decisão judicial que autorizou a retomada de parte da produção da Backer. 
O superintendente do Ministério, Marcílio Magalhães, informou que a decisão que liberou a produção parcial foi dada antes da confirmação de que outros rótulos estariam contaminados. Por isso, o envase da bebida seria arriscado.

As denúncias contra a fornecedora da Baker também estão sendo acompanhadas por especialistas em química e alguns deles têm feito avaliações sobre o caso. 
A explicação é que a serpentina que fica em torno dos tanques mesmo sendo feita de material resistente poderia ser perfurada com material agressivamente corrosivo. No entanto, para haver a contaminação seria necessário que ocorresse a perfuração do próprio tanque, o que permitiria o contato entre líquido com a substância química. As investigações são complexas e ainda vão desvendar muitas ocorrências.

Foto: Reprodução/Backer







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