Nesta pandemia, o álcool em gel se tornou um produto muito requisitado pelos consumidores. Utilizado na desinfecção das mãos e das superfícies para eliminar o coronavírus, ele ganhou destaque nas prateleiras de farmácias, supermercados, lojas de departamentos e até mesmo em outros estabelecimentos.
O novo cenário mostra que a procura pelo álcool em gel continua alta na cidade, o que significa que as pessoas estão mais conscientes sobre a sua importância. Além de ser eficaz na prevenção, ele inibe o crescimento de bactérias sobre a pele das mãos ou nas superfícies, sendo considerado um produto corretivo e preventivo.
Mas de nada adianta esses benefícios se o produto não for utilizado da maneira correta. Tem muita gente diluindo o álcool em gel com outros produtos, o que compromete a ação bactericida. Com a pretensão de render mais pagando menos, consumidores estão diluindo o álcool líquido no álcool em gel.
Acontece que essa prática, além de não apresentar eficácia, faz o produto sair caro. O alerta vem do químico e proprietário do Atacadão da Limpeza, Paulo Duarte:
Ele também comentou as diferenças do álcool em gel existente no mercado. Algumas marcas apresentam um produto transparente e em outras ele é viscoso e branco, o que levanta dúvidas quanto a sua composição.
Paulo Duarte ainda fez questão de chamar atenção para receitas caseiras que costumam não ser eficientes e ainda colocam em risco a vida das pessoas que produzem e compram o produto. Como há uma variedade no mercado, a recomendação é que os consumidores façam boa pesquisa de preços e avaliem a melhor opção de compra.
Foto: Arquivo Rádio Santa Cruz FM e Site Pixabay