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Pix de R$0,01: muita gente faz. O Jornal da Manhã foi às ruas levantar os motivos

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Segundo dados que acabam de ser divulgados pelo Banco Central, no ano passado 35 milhões de pessoas fizeram Pix de um centavo e esse número representa 30% mais que no ano de 2022. Que o Pix se consolidou como o meio de pagamento mais popular do Brasil, todo mundo sabe. Afinal, foram quase 42 bilhões de transações e elas vão dos pagamentos menores, geralmente inferiores a R$10,00, até as grandes negociações instantâneas.

A curiosidade agora é saber por que tanta gente fez Pix de apenas R$0,01 e as explicações são muitas. Segundo pesquisa nacional, muitas mulheres chegaram a fazer Pix nesse valor para ter contato com o ex-namorado, depois de terem sido bloqueadas por eles nas redes sociais.

Outros usaram essa modalidade como método de comunicação, no sentido de lembrar a uma determinada pessoa que ela precisava fazer contato telefônico ou então pelo WhatsApp. E também não faltaram aqueles que apenas queriam se divertir, enviando R$0,01 aos amigos. Aliás, esses formaram a maioria das 35 milhões de transações financeiras nesse valor.

E aqui em Pará de Minas, teve gente que entrou nessa onda? Pode apostar que sim! O Jornal da Manhã foi às ruas centrais e conversou com pessoas que moram em vários bairros. Nos pontos de ônibus, principalmente, as respostas foram divertidas, do tipo: “Ah, eu queria passar o tempo”. Muitos disseram: “Queria fazer um teste e não podia correr o risco de tomar um prejuízo grande”.

Também encontramos por aí a jovem J.O.R., de 18 anos. Ela assumiu que já usou desse artifício, mas proibiu a divulgação do nome: “Terminei o namoro e ele me bloqueou. Aí enviei o Pix pra ver se ele iria retornar e deu certo. Voltamos no mesmo dia”.

Já o senhor Joaquim Ferreira, do bairro Dom Bosco, não fez mistério. Contou que foi incentivado pelos filhos a baixar o aplicativo e para confirmar que estava fazendo tudo certo foi passando Pix de R$0,01 para cada um dos cinco filhos.

Mas apesar desse método ter se tornado comum, especialistas recomendam as pessoas a abandonar o mau hábito. É que o Pix de R$0,01 pode ser usado para assédio, importunação e quebra de medidas protetivas.

Em 2022, por exemplo, um soldado da Aeronáutica foi parar na prisão. Ele passou a fazer transações financeiras de centavos para a conta da ex-namorada, inserindo no texto da transação xingamentos e ameaças.

Devido a essas situações e muitas outras é que os economistas estão recomendando que o Banco Central tome medidas para regular e evitar usos inadequados desse tipo de transferência. A sugestão deles é que sejam colocados limites de pagamento mínimo e restrição de remetentes.

Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.com






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