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“Aninha da Mercearia” abre o coração e revela os momentos dramáticos que viveu ao receber os cinco tiros do marido no Santos Dumont

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O Jornal da Manhã apresentou hoje uma reportagem especial com a comerciante Ana Lúcia Teixeira, mais conhecida por Aninha da Mercearia. Ele está se recuperando bem dos tiros que levou do marido no dia 13 de maio, no bairro Santos Dumont. Ana deixou o hospital na última semana, depois de passar por mais uma cirurgia para retirada das balas alojadas na cabeça.

Ela foi atingida por quatro dos cinco tiros desferidos, um deles atingindo a mão. 
Ana está na casa de parentes e ainda não recebe visitas, devido à necessidade de repouso. Seguindo a equipe médica a recuperação dela é surpreendente, começando pelo curto período de hospitalização. 

Acreditava-se na necessidade de até 60 dias, mas ela recebeu alta com duas semanas e em breve vai iniciar o tratamento ocular, por causa da perda da visão direita. Os médicos consideram a sobrevivência de Ana um verdadeiro milagre, devido à gravidade do quadro, e ela também tem consciência disso.

Agradecida pela nova oportunidade que a vida deu, ela diz que está com o coração cheio de alegria pelas orações e mensagens dos familiares, amigos e clientes da mercearia. 
E foi o reconhecimento do milagre de Nossa Senhora de Fátima, já que o crime ocorreu em 13 de maio – data em que a Igreja Católica homenageia a Santa – que ela abriu a entrevista concedida aqui ao JM:

Ana se lembra de tudo que aconteceu antes e durante o crime cometido pelo marido. Ela desmente boatos de que o casal teria discutido. Segundo ela, eles tomaram café normalmente e depois desceram para a mercearia.

Logo que subiram as portas ela entrou e poucos metros depois foi atingida. Ana levou tanto susto, que teve dificuldade de compreender o que estava acontecendo. No primeiro momento, acreditou que teria levado um choque do freezer. E emocionada contou que se fingiu de morta para sobreviver:

A vizinhança chegou a acreditar, no início, que a mercearia tinha sido assaltada. Ana ficou lúcida por muito tempo, antes de perder os sentidos. Soube depois que recebeu os primeiros socorros do Samu e no Hospital Nossa Senhora da Conceição, antes de ser encaminhada para o Hospital Santa Lúcia, em Divinópolis.

Acordou no dia seguinte no CTI e, aos poucos, foi se lembrando dos fatos. Instantes depois sentiu o impacto do desfecho da história, ao ouvir a conversa dos enfermeiros sobre a morte do marido:

Cinco dias depois, Ana Lúcia recebeu alta do CTI e foi transferida para o quarto onde viveu mais um momento forte. Foi a primeira vez que se olhou no espelho e novamente reconheceu o milagre divino:

A comerciante acredita que o marido tenha cometido o crime por ciúmes:

E depois das revelações, o Jornal da Manhã perguntou a Ana Lúcia o sentimento que toma conta dela agora, diante de tudo que sofreu.

O final da entrevista foi dedicado à saudade que Aninha já está da mercearia da família. Os filhos querem que ela descanse bem, mas ela não se vê sem fazer nada na vida. 
Quer voltar ao trabalho, mas com uma rotina menos intensa, e matar a saudade dos vizinhos e dos clientes:

Ana terminou a entrevista dizendo que tem recebido, através dos filhos, muitas mensagens dos vizinhos do Santos Dumont e não vê a hora de abraça-los fortemente.

Foto: Reprodução/Redes Sociais






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