A Secretaria Municipal de Saúde admitiu aumento na procura por UBS’s e UPA de pacientes com suspeitas de alguma síndrome respiratória. Sem revelar números de atendimento, o secretário Wagner Magesty, em entrevista ao Jornal da Manhã, informou que a subvariante da ômicron, denominada B2., está circulando em Pará de Minas, o que pode estar relacionado ao aumento do registro de casos de coronavírus.
Somente na última semana, considerando de segunda à sexta-feira, a cidade confirmou 97 exames positivos, uma média de mais de 19 por dia. No período, a quantidade de pacientes sendo acompanhados em casa também aumentou consideravelmente, passando de 96 para 141, ou seja, 45 a mais.
E no último final de semana, que marcou a celebração do Dia dos Namorados, o número de exames positivos foi de 31, totalizando 14.307 casos confirmados em Pará de Minas desde o início da pandemia. A quantidade de pacientes sendo acompanhados em casa diminuiu para 112 e outros dois continuam internados.
Wagner Magesty pede para que a população volte a intensificar as medidas de prevenção às síndromes gripais, inclusive, manter o uso da máscara sempre que apresentar sintomas.
Felizmente, embora o número de casos esteja aumentando, a quantidade de óbitos não acompanha esse ritmo de alta. Até o momento, a cidade registrou 298 mortes causadas pelo coronavírus. O cenário observado em Pará de Minas não é uma exceção em Minas Gerais.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, nos primeiros 13 dias de junho, o estado registrou 75.983 exames positivos para covid-19, superando as notificações de abril (30 mil casos) e maio (58 mil casos).Autoridades de saúde pedem para que as pessoas mantenham a vacinação em dia. Atualmente, em Minas, 83% da população com mais de 5 anos completaram o esquema vacinal.
O que preocupa é a vacinação infantil, que segue abaixo do ideal. Até o momento, apenas 655 mil meninas e meninos de 5 a 11 anos receberam as duas doses do imunizante, o que representa 35% do público-alvo.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
