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Enfermagem mantém mobilizações pelo piso salarial, enquanto municípios apresentam impacto do reajuste no caixa

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Enfermeiros de todo o país continuam protestando contra a decisão do ministro Luís Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral, de suspender o piso da categoria. 

O ministro atendeu ao pedido de liminar feito pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e concedeu prazo de 60 dias para que os envolvidos na questão possam encontrar soluções para garantir o pagamento. 

No STF o julgamento virtual continua para a tomada dos demais votos e está previsto para acabar na próxima sexta-feira. Para enfermeiros, o piso é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem acompanhado a mobilização dos enfermeiros pelo pagamento do piso, mas já divulgou um levantamento preocupante. O estudo feito pela entidade mostra um impacto de R$10,5 bilhões ao ano com o piso salarial.

Segundo a entidade, para honrar o piso sem ampliar o montante total de recursos para essas folhas de pagamento, as prefeituras podem ter que demitir um quarto dos 143 mil profissionais de enfermagem ligados aos Programas de Saúde da Família. 

A confederação acredita que a aplicação do piso da enfermagem poderia deixar 35 milhões de brasileiros sem assistência médica de qualidade.

Foto Ilustrativa: pixabay.com






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