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Venda do Clube Arppa: presidente revela todos os detalhes e garante transparência aos associados

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Se a tramitação cartorial de toda a documentação estiver na fase final, como se espera, a assinatura do contrato de venda do Clube Arppa para a Prefeitura de Pará de Minas deverá acontecer já na próxima semana. A informação foi dada ao Jornal da Manhã pelo presidente Cristiano Xavier Paulino. Ele e demais diretores, assim como representantes da comissão especial criada para acompanhamento da transação, têm acompanhado de perto a tramitação dos documentos.

Assim que a escritura for assinada, a prefeitura irá assumir definitivamente o imóvel adquirido no final de 2023. O Clube Arppa está localizado no bairro Recanto da Lagoa, em uma área de 61 mil m². Ele foi fundado por um grupo de professores, com a finalidade de oferecer à categoria um espaço de lazer e entretenimento. Tempos depois, diretores abriram a venda de cotas para pessoas que não tinham ligação com o magistério, ampliando assim o número de associados.

Mas com o passar dos anos a frequência diminuiu e, desde 2021, que diretores e associados vinham discutindo a possibilidade de vender o clube. Duas imobiliárias chegaram a oferecer, respectivamente, R$3,6 milhões e R$3,2 milhões, acompanhando avaliações de mercado. Ocorre que as negociações não evoluíram e no ano passado, o presidente Cristiano Paulino decidiu levar uma proposta até a Prefeitura de Pará de Minas, que logo manifestou interesse.

No entanto, a proposta apresentada pelo prefeito Elias Diniz foi de R$2,8 milhões e mesmo esse valor sendo menor que as ofertas particulares, os associados decidiram fechar o negócio com base em um dado importante na realidade do clube. É que a prefeitura já era proprietária de 25 mil m² da área total e a cessão do imóvel perderia validade em caso de dissolução ou venda do clube. Desta forma, somente poderiam ser vendidos 36 mil m².

Outro fato contribuiu para que o imóvel fosse oferecido à prefeitura. Segundo Cristiano, a piscina e a sauna ficam exatamente na divisa da área pertencente ao município e não seria possível dividir estas benfeitorias ao meio. O presidente do clube ressaltou que todas as negociações foram acompanhadas pelos associados, através de assembleias e atas públicas registradas em cartório. 

Eles reconheceram a importância da preservação da grande área pelo município, principalmente pelo fato de que todas as nascentes de Pará de Minas estão lá. A prefeitura propôs pagar a aquisição em 60 parcelas mensais e sem juros, sendo que a primeira será quitada no momento da assinatura do contrato de venda.

Uma pequena parte do valor total de R$1,8 milhão será destinada às despesas de encerramento das atividades do Clube Arppa, tais como rescisões trabalhistas e outras despesas. O patrimônio físico – caso de cadeiras, mesas e equipamentos antigos de informática – também será vendido e o valor apurado, também vai ser destinado a custear estas despesas.

Já a maior parte da venda será dividida igualmente entre os 83 associados, mas como o pagamento do imóvel será feito em longo prazo ficou acertado que o repasse aos associados acontecerá uma vez por ano. Ainda falando ao Jornal da Manhã, Cristiano negou que o fato de ser irmão da secretária municipal de Cultura, Andreia Paulino, tenha facilitado as negociações, garantindo que tudo foi feito de forma profissional e dentro de total transparência. 

Todos os procedimentos estão amparados juridicamente e à disposição dos associados. Segundo Cristiano, a vasta documentação foi bem analisada pelas procuradorias da Prefeitura e da Câmara, além da assessoria jurídica do clube.

Foto Ilustrativa: Reprodução Google Maps






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