O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) não gostou do índice proposto pelo Governo de Minas Gerais para reajustar o piso nacional do magistério no Estado.
Em conversa com o Jornal da Manhã, Rondinelli Alves, representante do sindicato em Pará de Minas, disse que o percentual de 12,84% é insuficiente e não cumpre o que prevê a legislação.
A proposta de reajuste já foi protocolada pelo governo Romeu Zema na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Ele prevê a valorização de 12,84% no vencimento dos servidores ativos e inativos da educação com pagamento retroativo a 1º de janeiro.
Caso seja aprovado pelos deputados mineiros, o reajuste vai contemplar mais de 362 mil servidores, o correspondente a mais de 60% do total do efetivo estadual. Ao justificar a insatisfação com a proposta, Rondinelli divulgou números dos vencimentos dos profissionais e disse que a classe está sem revisão do piso desde 2016.
Ainda na proposta apresentada na Assembleia Legislativa, o Governo de Minas explicou que, no Estado a carga horária dos professores da educação básica é de 24 horas semanais e o piso estabelecido em âmbito nacional é para 40 horas.
Desta forma, o reajuste proposto é proporcional ao tempo de trabalho praticado em Minas, fazendo com que o professor da Educação Básica receba, em início de carreira, R$ 2.652,22.
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