Consumidores e comerciantes estão ansiosos para a possível liberação de um novo auxílio emergencial do governo federal. O assunto ganhou força nesta semana após o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitirem a chance de recriação do benefício.
Apesar disso, o novo auxílio ainda é tratado com cautela pelo Palácio do Planalto, pois a decisão vai impactar nas contas públicas e pode resultar em consequências negativas para o próprio consumidor, como o aumento da taxa básica de juros, segundo admitiu o Banco Central.
Ainda assim quem está do lado mais fraco da corda espera que o governo olhe pelos brasileiros que viram a renda desaparecer com o fim do auxílio. Nessa lista entram empresários que não atuam no ramo considerado essencial e também estão sofrendo com a redução drástica do consumo.
É o caso dos topa-tudo, especializados na venda de móveis e eletrodomésticos usados. No Campeão, Tárcio Lima Soares admite que as vendas caíram pela metade.
Ainda sobre a liberação do auxílio, outra consequência ao consumidor pode ser a criação de um imposto emergencial e temporário para arrecadar recursos para a concessão de uma nova rodada do benefício. Essa é uma das ideias em análise pela equipe econômica, embora tenha resistência do Congresso e do próprio presidente Jair Bolsonaro.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM