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Municípios da região buscam parceria da Ceasa Minas na tentativa de levar alimentos para a mesa das famílias carentes

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Uma reunião na Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa), na manhã de ontem, pode ter sido o primeiro passo para uma parceria grandiosa entre a entidade e vários municípios mineiros. O alvo é minimizar a fome de milhares de famílias que não têm condições de adquirir verduras, legumes e frutas nos sacolões. 

Como a Ceasa é uma instituição governamental e não tem fins lucrativos, a proposta apresentada a ela parte da união com dois bancos de alimentos em pleno funcionamento na região – um na área Metropolitana de Belo Horizonte e o outro no Centro-Oeste mineiro. Alimentos que são diariamente descartados pela Ceasa poderão chegar à mesa dos consumidores de baixa renda com frequência. Se a parceria for consolidada ela ainda trará outro grande benefício, minimizando o desperdício de alimentos.

O assunto começou a ser discutido na reunião entre o presidente da Ceasa Minas, Luciano de Oliveira, e representantes de 26 municípios do Centro-Oeste, entre eles Anuar Teodoro Alves, que é o presidente da Rede Centro-Oeste, e Flávio Medina, secretário de Assistência Social de Pará de Minas. Partindo do princípio de que a Ceasa tem em sua filosofia estatutária o Banco de Alimentos voltado para o social, os municípios pleiteam que ao invés de ir para o lixo os produtos de hortifrutis sejam direcionados aos carentes.

As prefeituras se encarregariam de buscar as doações que, depois de cadastradas através dos Bancos de Alimentos Municipais, seriam distribuídas às famílias. Já para a Ceasa, a vantagem desta parceria seria o fim dos gastos enormes com o bota-fora dos produtos não comercializados. Diariamente eles são levados para o aterro sanitário de Contagem.

Flávio Medina citou números impressionantes. Com duas mil lojas em funcionamento, a Ceasa descarta diariamente mais de 30 toneladas de alimentos que, ao longo do mês, somam 1 milhão de alimentos jogados no lixo. Mas, afinal, são produtos que ainda podem ser consumidos? Podem sim, e eles geralmente não são vendidos porque se apresentam fora dos padrões de seleção do varejo:

Ainda segundo Medina, existem outras três categorias de alimentos que costumam não ter comércio na Ceasa:

Além da parceria com a Ceasa, os bancos de alimentos dos municípios também pretendem fazer um trabalho de conscientização junto aos produtores, evitando que eles passem o trator sobre as hortas quando não encontrarem comércio para as safras.

A direção da Ceasa vai discutir o assunto nas esferas governamentais. Segundo informações, o presidente gostou da proposta recebida ontem, enxergando nela uma oportunidade de fortalecer o social. 
Por incrível que pareça, o Brasil onde muitos passam fome também é o Brasil do desperdício.

Fotos: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Pará de Minas





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