Reconhecidas como patrimônio cultural imaterial de Pará de Minas, as Guardas de Congado têm vivido um momento muito delicado.
Com as atividades suspensas há oito meses, por causa da pandemia, os grupos temem o enfraquecimento e até o abandono pelos componentes mais jovens.
Com o impedimento da realização de eventos, somado ao grande número de idosos que acompanhavam os cortejos, a recomendação nesse período é de evitar qualquer encontro, inclusive os ensaios.
O problema é que, para todo movimento cultural e religioso, as celebrações e o convívio são peças essenciais para o fortalecimento e a manutenção dos grupos.
Este ano, até mesmo o tradicional Encontro Regional de Congado, que seria realizado entre outubro e novembro, continua sem previsão de acontecer.
Para os congadeiros, todos esses cancelamentos e o distanciamento entre as guardas representam tristeza e preocupação e a confirmação vem de José Faustino dos Santos Filho, da Guarda de Congo Sagrada Família.
José Faustino pede aos congadeiros da região que continuem firmes na oração e cuidando bem de seus parentes e amigos. Ele deseja que, tão logo termine esse período de distanciamento.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
