Moradores das ruas Levi José de Souza e Guajajara, no alto do Recanto da Lagoa, viveram uma segunda-feira tensa.
Um incêndio, que começou perto de uma torre de transmissão desativada, conhecida como a antiga da torre da CTBC, se alastrou pela mata e deixou a comunidade em pânico, com medo de que as chamas invadissem as casas.
Felizmente, isso não aconteceu mas a destruição da vegetação pelo fogo provocou muita fumaça e sujeira. Segundo os vizinhos, não é a primeira vez que a mata é queimada e embora ainda não haja um balanço oficial sobre o tamanho do estrago, alguns acreditam que foi mais devastadora que nas outras vezes.
Josiane das Dores, uma das pessoas que moram perto de onde começou o incêndio, conversou conosco ainda assustada e lamentou a degradação do meio ambiente.
A origem da queimada no alto do Recanto da Lagoa ainda é desconhecida, mas especula-se que tenha sido criminosa. Apesar disso, os moradores revelaram não ter visto nenhuma movimentação suspeita antes do incêndio.
O mesmo susto vivido pelos moradores das ruas Levi José de Souza e Guajajara também ocorreu no bairro Independência, mais precisamente no Estádio Edson Campolina, o Campo do Rio Branco, tradicional clube do futebol amador de Pará de Minas. Neste caso, porém, os prejuízos foram maiores.
É que um incêndio, tratado como criminoso pela direção do clube, devastou parte do estádio, incluindo uma área considerável do gramado. O presidente do Rio Branco, Michael Calisto, lamentou o episódio.
Calisto também comentou qual foi o prejuízo para o clube.
O presidente do Rio Branco disse que já está correndo atrás de alternativas para recuperar a área gramada e tornar o Estádio Edson Campolina mais movimentado, ou seja, que ele seja palco de mais eventos esportivos. Uma parceria com a Prefeitura está sendo almejada pela direção com esta finalidade.