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Foi polêmica a votação, mas a Câmara aprovou a diária dos servidores que fazem viagens profissionais

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A Câmara Municipal de Pará de Minas aprovou, após muitas discussões, o projeto de Lei que prevê a criação do auxílio alimentação nas situações de deslocamento do servidor que fizer viagens de interesse ou representação do Município. O texto também implementou os institutos de “prontidão” e de “sobreaviso” no âmbito do território local.

De autoria da prefeitura, o projeto foi protocolado no dia 13 de fevereiro. O texto estabelece que para deslocamentos superiores a 4 horas – considerando ida e volta - o servidor público ganharia R$ 50,00 por dia.

Esse valor é menor que o previsto no Decreto 11.868/2022, onde viagens entre 3 e 8 horas, sem pernoite, asseguram a diária de R$ 58,07. Para aquelas acima de 8 horas, sem pernoite, o valor é R$ 74,64 e nos deslocamentos acima de 8 horas, com pernoite, R$ 116,14.

A prefeitura justifica que a proposta atende recomendação do Ministério Público de Minas Gerais, sobre o não cumprimento das nomeadas diárias de viagem.

Diante da redução do valor, motoristas da prefeitura procuraram os vereadores Dilhermando Rodrigues, o Dilé, e Marcílio Souza pedindo apoio na mudança do texto. Eles atenderam as reivindicações e apresentaram uma emenda estabelecendo a manutenção dos valores pagos atualmente. 

Foram quase 40 minutos de um intenso debate em plenário, inclusive com relatos de que o texto original apresentava inconsistências e não dava segurança jurídica para ser votado. 

Diante disso, foi levantada até mesmo a possibilidade de retirada do projeto para alteração no texto, mas a prefeitura não atendeu. O vereador Gustavo Duarte lamentou o fato, apontando as fragilidades da matéria, e afirmou que os servidores saíram perdendo com a redação final.

Outro que questionou a falta de segurança para votação foi o vereador Luiz Lima. Ele criticou a prefeitura pela falta de diálogo com a Câmara, alegando que os vereadores foram colocados em uma situação difícil. 

Por sua vez, o vereador Dilé questionou o procurador Jurídico da Casa, Evandro Rafael Silva, e ele admitiu os erros na redação do texto, mas negou qualquer impacto negativo para os motoristas.

Ao final o projeto foi colocado em votação, recebendo 12 votos favoráveis e 4 contrários. A emenda apresentada também recebeu parecer favorável, no placar de 14x2.

Motoristas que acompanhavam a votação ficaram felizes com o resultado. Wellington Raimundo Silva Soares, que trabalha no TFD, criticou a proposta inicial de reduzir o benefício.

A proposta segura agora para análise do prefeito Elias Diniz, que pode vetar ou sancionar o texto final. 

Fotos- Câmara Municipal de Pará de Minas/Divulgação







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