Continua ativa na cidade a parceira entre a Prefeitura de Pará de Minas, Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Governo de Minas e o Governo Federal, voltada para a avaliação de novas alternativas de vigilância e controle do mosquito Aedes aegypti.
O estudo consiste na instalação de diferentes armadilhas para o controle das doenças como a dengue, zika e chikungunya. Os protótipos têm sido espalhados por vários bairros, tanto em residências quanto em estabelecimentos comerciais, na tentativa de obter maior abrangência.
Desde o início do projeto já foram instaladas mais de 3 mil armadilhas e a expectativa é que este número aumente. De acordo com o supervisor geral de endemias, Douglas Duarte, existem diferentes tipo de armadilhas sendo utilizadas no município.
Segundo ele, através das armadilhas é possível realizar testes de eficácia, de disseminação de inseticidas e levantamento de informações sobre os índices de infestação. Douglas esteve, recentemente, no bairro Padre Libério para realizar a verificação das estruturas distribuídas nas residências da comunidade e aproveitou para comentar sobre o trabalho desenvolvido naquela região da cidade.
O comerciante Leandro Guimarães Vieira é um dos moradores que permitiu a instalação de armadilhas em sua residência. Ele fala sobre a experiência e incentiva a vizinhança a aderir ao projeto.
Além do bairro Padre Libério também já existem armadilhas instadas no Recanto da Lagoa, Santos Dumont, Grão Pará, Novo Horizonte, São Pedro, José Pereira Campos, Redentor, São Cristóvão, Serra Verde, Piteiras II, Belvedere e Belvedere prolongamento.
Quem quiser disponibilizar sua casa para a instalação das armadilhas, basta entrar em contato com o agente de saúde ou de endemias responsável pelo seu bairro, ou mesmo diretamente com a Vigilância em Saúde, e fazer a solicitação. A participação no projeto não gera nenhum custo para a população.
Fotos: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação
