De volta ao trabalho, depois da quarentena domiciliar, o secretário municipal de Saúde, Wagner Magesty, informou que está bem de saúde. Ele, inclusive, chegou a fazer novo teste para a Covid-19 e o resultado também deu negativo.
A quarentena do secretário foi provocada pelo fato da esposa dele ter contraído o vírus na empresa onde trabalha, em Juatuba. Os filhos do casal também testaram negativo. Ana Paula está se recuperando bem e poderá retomar as atividades profissionais na próxima semana.
Já Wagner Magesty reassumiu seu posto ontem, presencialmente falando, e o que não faltou foi trabalho e muitas reuniões ao longo do dia. A agenda para hoje também está lotada e um dos desafios do secretário será a tomada de decisões para conciliar as atividades profissionais dos funcionários com a saúde.
Pará de Minas também enfrenta o problema que só cresce de tamanho no Brasil, já que cada vez mais profissionais da saúde precisam ser afastados por causa do vírus ou do perigo que ele representa. Para evitar mais afastamentos em Pará de Minas, a Secretaria de Saúde avalia a possibilidade de adotar o home office em toda a área administrativa:
A adoção do sistema home office tem sido um dos assuntos mais discutidos, nos últimos meses, entre empresários e especialistas do mercado de trabalho. A pandemia forçou a implantação do serviço em casa, principalmente nos grandes centros, e o resultado dessa experiência é que em Minas Gerais 65% das empresas pretendem manter esse regime de trabalho permanentemente.
Outras vão investir no chamado sistema híbrido, em que os funcionários trabalham alguns dias em casa e outros na sede da empresa. Além disso, a digitalização de processos e redução de reuniões presenciais se mostram como tendência que veio para ficar. E as mudanças não estão acontecendo somente em Minas Gerais.
Elas passam a ser observadas em todo o território nacional, segundo mostram todas as pesquisas de mercado. No entanto, apesar das vantagens apontadas o sistema home Office também mostra grandes desafios a serem vencidos, começando pela gestão da equipe, infraestrutura de trabalho, autogestão e a própria carga horária.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
