Os conselheiros tutelares de Pará de Minas não vão desistir das reivindicações de melhorias salariais e nem de uma melhor estrutura de trabalho. Eles ainda sonham com as condições mais favoráveis para prestação do serviço de proteção das crianças e adolescentes e esperam sensibilizar a prefeitura, tendo os pedidos atendidos.
Após as eleições de outubro do ano passado, que definiram os novos conselheiros para o mandato 2024/2027, a categoria realizou movimentos nas ruas e na Câmara Municipal, cobrando providências do poder Executivo e divulgando para a sociedade a situação enfrentada no dia a dia.
Mas, ao contrário do que acontece com outras classes, as dificuldades alegadas pelos conselheiros tutelares se tornaram motivos de críticas nas redes sociais.
Marília Araújo, conselheira reeleita no ano passado, lamentou os comentários. Em sua opinião, eles mostram total falta de conhecimento do trabalho prestado pelo órgão.
Atualmente, os cinco conselheiros tutelares de Pará de Minas recebem R$ 1.856,12 por mês. Eles pleiteiam que a remuneração chegue a um valor próximo de R$ 3 mil, como acontece em Itaúna. Os conselheiros também querem melhor estrutura de trabalho, como equipamentos e veículos novos. A prefeitura ainda não se manifestou sobre as reivindicações da categoria.
